Lisboa, aos domingos, é quase uma cidade fantasma. Uma cidade fantasma? Não... apenas é preciso saber procurar nos sítios certos: se estiver bom tempo em Belém e no Parque das Nações. Se estiver mau tempo, em qualquer centro comercial (sendo que esta opção é também viável no bom tempo).
O que mais me entristece em Lisboa é a falta de oferta que existe ao Domingo. Os sítios onde uma pessoa se pode sentar para tomar um café, ler um livro, ou 'charlar' (como dizem os espanhóis - não me ocorre agora uma expressão portuguesa para 'conversar por conversar') com os amigos são poucos e caros.
Até a nível de restauração é complicado, fora de centros comerciais, encontrar sítios abertos.
É uma pena, numa cidade tão luminosa ter que nos enfiar em centros comerciais, porque nada está aberto.
É certo que a cidade ganha muito encanto com as suas ruas vazias, ou com poucas pessoas. Mas ganhava ainda mais se houvesse mais cafés e bares abertos, se houvesse alternativa e oferta, que não satisfizesse apenas os turistas.
domingo, novembro 14, 2004
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