Regresso de um Domingo no Alentejo, para constatar o óbvio:
Por mais regras de trânsito castradoras, punitivas que se façam, nada se vai resolver.
Talvez resolvesse obrigar os indivíduos que querem a carta de condução a fazerem teste de foro psicológico, para perceber até que ponto serão eles potenciais perigos rodoviários.
O mal de muitos portugueses é que conduzem exactamente como levam a sua vida: eles primeiro e os outros depois. O carro deles primeiro, e o dos outros depois. A cabeça deles não consegue alcançar que existe vida para além da deles. Que existem pessoas para além do umbigo deles. O civismo, que seria uma cadeira muito interessante de ser leccionada, desde a escola primária, é coisa que, tal como na escola, não existe para os portugueses.
Até haver uma mudança de mentalidade, não haverá mudança de comportamento. Haja as regras que houver.
domingo, outubro 17, 2004
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