quarta-feira, junho 30, 2004

Fora de Brincadeiras




Agora que ele já lá está, só temos mesmo é que o apoiar e esperar que ele se saia bem. Nesta altura, temos que nos deixar de mesquinhices e passar à frente.

Seja por que razão for, é mais do que provável que seja um português a presidir à União Europeia. E mesmo que ele não tenha sido correcto connosco, nós temos de uma vez por toda que nos unir para ver se fazemos alguma coisa de nós próprios.

Não ponho muita fé no papel que o José Barroso vai ter, mas no que me diz respeito, vou apoiá-lo e exigir que ele faça o seu melhor. Temos que estar com ele. As quezílias internas, internas devem ficar.

Não é uma questão de desonestidade. É uma tentativa de fazer alguma coisa de útil.

Quanto ao novelo emaranhado em que nos deixou, despreocupadamente, e vindo com uma justificação vazia e sem credibilidade, isso é outra questão.

Não importa se Santana Lopes teve a maioria na Câmara de Lisboa. Importa se Santana Lopes terá a maioria como Primeiro Ministro.

E por muito que falem de um projecto do partido, lamento, mas a figura de proa conta tanto como o projecto, ou então, estamos literalmente a votar, sem pensar. Somos carneiros, que seguem o pastor, sem contestar, sem considerar.

Cada qual saberá a pele que veste. Pela minha parte, eu sei bem a que visto. Por isso, exijo eleições antecipadas. O votar não é só um direito, é também um dever cívico. Mas é meu direito poder escolher quem eu quero que vá para o governo. É por isso que eu voto.

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