Cheguei ao ponto um do desinteresse. A ideia de que infelizmente o mundo se governa por interesses, que se negoceia, se vota, se interefere na vida de outros apenas se for conveniente, se deixa morrer, se decide quem se mata e a quem se deixa viver, conforme beneficia alguns, desgosta-me, e desacredito nas boas intenções. Daí, a chegar ao ponto de pensar que não vale a pena, nem sequer tentar fazer alguma coisa, é apenas um passo.
Por isso, viro os olhos para o céu. Onde o homem a pouco e pouco está a tentar chegar, mas que ainda não começou a destruir. Neste momento, vejo as imagens que chegam de Saturno, ao som de Ella Fitzgerald e tudo faz sentido.
Há cor em Saturno. Há relâmpagos. Há novidade e beleza.
domingo, agosto 15, 2004
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