Veio de lá o pedinte, declarou uns versos a umas jovens sentadas uns bancos à frente. Passou por mim, estendeu-me a mão. Apertei-lha. Ele sorriu. Eu sorri. Nem passados 30 segundos estava de volta, a pedir uma ajudinha para um café.
Dei-lhe duas moedas de 20 cêntimos. Ele olhou para as moedas. Pegou numa e quis devolver-ma. Perguntou-me: 'Não faz falta?' E eu ri-me: 'Dessas não. Fazem-me mais falta outras... em papel..."
E fiquei sem perceber se me deveria envergonhar de lhe dar apenas 40c, que tão pouco valor têm hoje em dia. Se deveria espantar-me pela atitude de alguém que pede dinheiro, mas que não parece querer aceitar mais do que aquilo que acha que merece.
Ou então, foi um grande golpe psicológico!
quinta-feira, janeiro 27, 2005
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