Em Portugal, há um fenómeno curioso: não há falta de dinheiro, há falta de ajuda.
Ele é o cego, que por ser cego e não poder trabalhar, agradecia a ajuda com qualquer coisinha.
Ele é o maneta, perneta, e etceta, que por isso, não pode trabalhar e pede que o ajudem.
Ele é o doente, que por virtude dos medicamentos serem muito caros agradecia qualquer ajuda que lhe fosse dada.
Ou seja, o cá existe não é uma classe de pedintes, mas de ajudintes, que só aceitam ajuda material (de preferência de 50C para cima, que mais baixo é ofensa).
segunda-feira, janeiro 24, 2005
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