Nas ruas de Lisboa, há um homem que todas as noites acena aos condutores da cidade, aos transeúntes.
Noites seguidas, procura o contacto humano, através de um aceno. E muitos há, entre os que percorrem as ruas, que o chamam, lhe buzinam, acenam de volta.
Como se em Lisboa houvesse uma intrínseca solidariedade.
Nas ruas de Lisboa, há um homem que todos os dias está parado numa paragem de autocarros, e elogia as mulheres, grita que tem 40 namoradas, não é ofensivo, não é agressivo.
As pessoas riem-se quando o ouvem, falam com ele, e parece que o procuram, como se ele trouxesse uma lufada de ar fresco.
Como se em Lisboa houvesse uma comunhão entre as pessoas.
terça-feira, maio 23, 2006
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