É ao ouvir frases como esta «Matar uma pessoa no seio materno é mais grave do que matar uma pessoa que não se pode defender. Uma menina de cinco anos pode reagir, pode chorar, queixar-se»,, que me pergunto acerca da autoridade de quem condena o aborto.
Não é o mesmo que fazer um aborto, matar uma criança?
Não é melhor fazer um aborto do que se ter uma criança que não se deseja e negar-lhe tudo ao que ela tem direito?
Neste caso, onde é que anda a justiça divina? Ou refugiamo-nos em Deus, para justificar a morte de uma criança, uma vez que todos vimos ao mundo para sofrer?
Ninguém tem direito a roubar uma vida, esteja ela onde estiver, em formação no corpo humano, mas já formada no mundo. Mas toda a gente tem o dever, se não a obrigação, de pensar muito seriamente sobre se quer que essa vida nasça, ou não. O verdadeiro criminoso é aquele que traz inconscientemente uma vida ao mundo, sem garantir o respeito por essa vida.
sábado, maio 14, 2005
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