'Ligou para o 111, serviço de emergência nacional... Está em situação de vida ou de morte? Diga sim, ou não.'
Homem com um pedaço de carne entalado na garganta sem conseguir respirar, ou falar.
'Lamentamos, mas não entendemos a sua resposta. Está em situação de vida ou de morte? Diga sim, ou não.'
Homem com um pedaço de carne entalado na garganta sem conseguir respirar, ou falar.
'Por favor, escolha uma opção: está em caso de vida ou de morte? Diga sim, ou não'
Homem com um pedaço de carne entalado na garganta sem conseguir respirar, ou falar, desmaiado no chão.
'Em virtude de não termos obtido qualquer resposta, depreendemos que esteja sem vida. Deseja um serviço fúnebre? Diga sim, ou não.'
Homem com um pedaço de carne entalado na garganta sem conseguir respirar, ou falar, sem vida, no chão.
'Lamentamos, mas não entendemos a sua resposta. Deseja um serviço fúnebre? Diga sim, ou não.'
...
'Em virtude de não termos obtido qualquer resposta, solicitamos que desligue o telefone, pois a sua chamada pode estar a impedir que cheguem outras emergências...'
...
'Em virtude de não termos obtido qualquer resposta, informamos que esta chamada irá desligar-se automaticamente em 5, 4, 3, 2, 1, segundos...'
pi pi pi pi pi
quinta-feira, dezembro 30, 2004
quarta-feira, dezembro 29, 2004
O Espanto da Oração
Ainda não percebi bem, se o que espanta mais as pessoas, é o facto de milhares de jovens portugueses aderirem tão pronta e abertamente a jornadas de oração, em demonstração de fé, se é precisamente o facto de repararem na necessidade que esta gente tem de acreditar em alguma coisa e ter, precisamente, na Igreja Católica, a resposta a esta necessidade.
O que eu considero verdadeiramente curioso é a forma como os mais novos vivem a religião, acreditando piamente nela e aderindo de forma tão espontânea a algo que para muitos de nós, parece falso, ou pelo menos hipócrita.
A verdade é que a Igreja Católica que alguns viam como a desaparecer sob o seu próprio peso e os seus próprios erros, ganhou sangue novo. Cabe-lhe a Ela, adaptar-se a esta nova realidade.
Muita desta gente nova que vai frequentemente à missa, muitos deles integrados em grupos católicos, vêm a religião de uma forma diferente daquela que nos foi apresentada e aos nossos pais. É uma forma mais saudável, a muitos deles é-lhes permitido gostar ou não gostar de certa oração, de viver a sua religiosidade de forma mais livre.
O que está aqui não é se é errado ou não ser católico e acreditar na Igreja. A meu ver, mais do que nunca, esta gente que aparece a seguir a nós, precisa de acreditar nalguma coisa. Principalmente porque a sociedade em que vivemos tem muito pouco para oferecer.
Pelo menos o facto de abraçarem uma religião, ou um credo, permite que tenham mais espiritualidade, ou valores espirituais.
A meu ver, cabe agora à Igreja livrar-se de certos preconceitos. Ela própria se adaptar à realidade em que vivemos. Perceber que o uso do preservativo não é pecar contra Deus, mas sim, proteger muito mais do que uma vida. Perceber que certos dogmas não se encaixam no século XXI porque a religião continuou arreigada às suas verdades, mas a vida das pessoas seguiu um outro rumo. Está mais do que na altura da Igreja assumir o papel de guia espiritual, em vez de regulador social. O Reino de Deus está nos Céus. A vida do Homem está na Terra.
O que eu considero verdadeiramente curioso é a forma como os mais novos vivem a religião, acreditando piamente nela e aderindo de forma tão espontânea a algo que para muitos de nós, parece falso, ou pelo menos hipócrita.
A verdade é que a Igreja Católica que alguns viam como a desaparecer sob o seu próprio peso e os seus próprios erros, ganhou sangue novo. Cabe-lhe a Ela, adaptar-se a esta nova realidade.
Muita desta gente nova que vai frequentemente à missa, muitos deles integrados em grupos católicos, vêm a religião de uma forma diferente daquela que nos foi apresentada e aos nossos pais. É uma forma mais saudável, a muitos deles é-lhes permitido gostar ou não gostar de certa oração, de viver a sua religiosidade de forma mais livre.
O que está aqui não é se é errado ou não ser católico e acreditar na Igreja. A meu ver, mais do que nunca, esta gente que aparece a seguir a nós, precisa de acreditar nalguma coisa. Principalmente porque a sociedade em que vivemos tem muito pouco para oferecer.
Pelo menos o facto de abraçarem uma religião, ou um credo, permite que tenham mais espiritualidade, ou valores espirituais.
A meu ver, cabe agora à Igreja livrar-se de certos preconceitos. Ela própria se adaptar à realidade em que vivemos. Perceber que o uso do preservativo não é pecar contra Deus, mas sim, proteger muito mais do que uma vida. Perceber que certos dogmas não se encaixam no século XXI porque a religião continuou arreigada às suas verdades, mas a vida das pessoas seguiu um outro rumo. Está mais do que na altura da Igreja assumir o papel de guia espiritual, em vez de regulador social. O Reino de Deus está nos Céus. A vida do Homem está na Terra.
segunda-feira, dezembro 27, 2004
Sob o signo do ofiúco...
Os astrónomos acrescentaram ao mapa do céu um 13º signo, o ofiúco. Já em Corto Maltese se falava deste ofiúco, a serpente...
Mas mais curioso ainda, é o facto desta constelação ser percorrida por uma brisa estelar.
Ao que parece são do signo do ofiúco todos os que nascem entre 30 de Novembro e 17 de Dezembro.
Mas mais curioso ainda, é o facto desta constelação ser percorrida por uma brisa estelar.
A Constelação do ofiúco em Nasa.gov, atentem à imagem da serpente que o homem tem nos braços.
Ao que parece são do signo do ofiúco todos os que nascem entre 30 de Novembro e 17 de Dezembro.
quinta-feira, dezembro 23, 2004
Um Bom Natal
A todos sem diferenciações de credo, raça ou sexo.
O frio aperta, começou o Inverno. Parece-me que este vai ser bem gelado. Estou contente. Gosto de natais assim. Gosto de Invernos assim.
O frio aperta, começou o Inverno. Parece-me que este vai ser bem gelado. Estou contente. Gosto de natais assim. Gosto de Invernos assim.
O Cão
O Cão viveu por dois anos em casa de um casal. Adivinho que terá sido estimado, pois está bem tratado e é muito simpático e dócil, pelo que não parece ter sido maltratado.
O casal com quem o Cão vivia, teve um filho e o Cão foi posto na rua, deixado numa casota, preso. O Cão foi recolhido por uma senhora que não o pode manter, e que está a tentar que seja adoptado por uma nova família.
Pergunto-me se, por ventura, este casal tiver outro filho, se porá o que teve primeiro na rua.
O casal com quem o Cão vivia, teve um filho e o Cão foi posto na rua, deixado numa casota, preso. O Cão foi recolhido por uma senhora que não o pode manter, e que está a tentar que seja adoptado por uma nova família.
Pergunto-me se, por ventura, este casal tiver outro filho, se porá o que teve primeiro na rua.
terça-feira, dezembro 21, 2004
E de Repente...
Sem sequer sair do país, consigo, por circunstâncias que a mim me ultrpassam (e em todos os sentidos) ficar ausente da realidade. Sem notícias, sem contacto com o mundo, sem saber o que se passa ou o que deixa de passar..
Já entrámos em 2005?
Já entrámos em 2005?
segunda-feira, dezembro 13, 2004
A demissão do Governo será uma operação de vitimização?
Não... que disparate. Nem consta que alguém do Executivo saiba operar...
Agora, quanto a retórica, pois a conversa já é outra... andou aí alguém a estudar muito atentamente o Julius Caesar, de Shakespeare.
Agora, quanto a retórica, pois a conversa já é outra... andou aí alguém a estudar muito atentamente o Julius Caesar, de Shakespeare.
domingo, dezembro 12, 2004
Confusão
Para o ministro da Defesa e dos Assuntos do Mar, a dissolução do parlamento acontece «no preciso momento em que o país ganhava estabilidade»
Por favor, alguém me pode dizer em que país é que estamos? Depois desta declaração, acho que estou noutro país...
Por favor, alguém me pode dizer em que país é que estamos? Depois desta declaração, acho que estou noutro país...
Ai!
Portas critica decisão de Sampaio e fala de pressões
Ai! Queres ver que o Gomes da Silva esteve metido nisto?
Ai! Queres ver que o Gomes da Silva esteve metido nisto?
Obviamente, demite-se
Mas quero deixa claro, aqui, que a culpa não é minha! A culpa é dos tios, do irmãos mais velhos que dão pontapés, também é do presidente, e já agora também é desta época em que as pessoas permitem que este género de situações se dê! Fosse no Carnaval, a ver se me deixavam ir embora! Qual!
Já disse que a culpa é do Pai Natal? Ainda não... pois a culpa é do Pai Natal! E se estivéssemos na Páscoa era do coelhinho!
E já agora, a culpa também é sua!
Já disse que a culpa é do Pai Natal? Ainda não... pois a culpa é do Pai Natal! E se estivéssemos na Páscoa era do coelhinho!
E já agora, a culpa também é sua!
Grande Revelação
A verdadeira grande revelação, foi a iluminação do Terreiro do Paço, que ainda não tinha visto. Se no Rossio, a ideia é ajudar as pessoas a descobrirem se são epiléticas, ou o que o seu estômago aguenta, já o Terreiro do Paço (ao contrário do que disse anteriormente) é que é o verdadeiro monumento à situação nacional: tudo às escuras, com uns focos que iluminam aqui e ali, mudando de cor e umas estranhas transparências com uns sininhos e a desejar boas festas em várias línguas.
Mas na verdade, eu é que devo ter mau gosto. A estrangeirada acha muita piada...
Mas na verdade, eu é que devo ter mau gosto. A estrangeirada acha muita piada...
quinta-feira, dezembro 09, 2004
The Magnetic Fields
Ideal para ouvir nestes entardeceres gelados de Outono.
It's Only Time
Why would I stop loving you
a hundred years from now?
It's only time.
It's only time.
What could stop this beating heart
once it's made a vow?
It's only time.
It's only time.
If rain won't change your mind,
let it fall.
The rain won't change my heart
at all.
Lock this chain
around my hand,
throw away the key.
It's only time.
It's only time.
Years falling
like grains of sand
mean nothing to me.
It's only time.
It's only time.
If snow won't change your mind
let it fall.
The snow won't change my heart,
not at all.
(I'll walk your lands)
I'll walk your lands
(And swim your sea)
And swim your sea
Marry me.
Marry me.
(Then in your hands)
Then in your hands
(I will be free)
I will be free
Marry me.
Marry me.
Why would I stop loving you
a hundred years from now?
It's Only Time
Why would I stop loving you
a hundred years from now?
It's only time.
It's only time.
What could stop this beating heart
once it's made a vow?
It's only time.
It's only time.
If rain won't change your mind,
let it fall.
The rain won't change my heart
at all.
Lock this chain
around my hand,
throw away the key.
It's only time.
It's only time.
Years falling
like grains of sand
mean nothing to me.
It's only time.
It's only time.
If snow won't change your mind
let it fall.
The snow won't change my heart,
not at all.
(I'll walk your lands)
I'll walk your lands
(And swim your sea)
And swim your sea
Marry me.
Marry me.
(Then in your hands)
Then in your hands
(I will be free)
I will be free
Marry me.
Marry me.
Why would I stop loving you
a hundred years from now?
Isto é Festa Todos os dias!
O PSD quer as eleições para depois do Carnaval.
Nada como manter o espírito festivo!
Nada como manter o espírito festivo!
quarta-feira, dezembro 08, 2004
terça-feira, dezembro 07, 2004
segunda-feira, dezembro 06, 2004
Proclamação dos Direitos do Toxicodependente
'..E as pessoas pensam que os arrumadores de carro são uns corruptos, mas não é verdade! Eu sei estar! E cumprimento as pessoas! E lá porque arrumo carros, não quer dizer que não saiba estar!'
domingo, dezembro 05, 2004
País das Celebridades
Na Quinta das Celebridades, a Cinha saiu. Não sei porque razão, nem me interessa. Talvez seja uma forma de demonstração de apoio ao seu ex-marido: 'Se não terminas, eu também não!'
sábado, dezembro 04, 2004
Afinal a Vida também parte o coração:
Não sei o que se passou, não sei. Segunda Feira falámos tão bem, parecia que estava tudo sobre rodas, e de repente, chega a quarta feira e acontece isto. Não sei o que fiz, não sei porque me faz isto. Olha não sei... pergunta-lhe. Pode ser que fiques a perceber alguma coisa... quanto a mim...
quinta-feira, dezembro 02, 2004
As Ironias do Destino
Possivelmente estaria escrito algures que para Portugal a retoma ainda ira demorar a chegar.
Não é inacreditável que um Governo seja dissolvido por mau trabalho. Afinal, não é isso que se passa nas empresas? Não somos nós despedidos por não cumprirmos os objectivos?
Diz-se que quatro meses é muito pouco tempo para se dar provas de um bom serviço. Mas em quatro meses andou a trocar-se de secretários de Estado, de Ministros, a desdizerem-se ministros uns pelos outros, a criar instabilidade nas pessoas. E acima de tudo: medo.
Medo pelo falta de estabilidade, medo pela falta de segurança, medo pela falta de confiança.
Pode argumentar-se que na devida altura, a única alternativa de Jorge Sampaio era manter a proposta de Durão Barroso e aceitar o Governo. Pode pensar-se que se têm havido eleições antecipadas, que então este Governo venceria.
Moral da história: todos os caminhos vão dar a Roma. Mas Roma, na altura da queda do império.
Durante quanto mais tempo vamos viver esta situação de 'chove não molha'? Até novas eleições, três meses, até o novo Governo começar a exercer outro tanto. Até lá, o país vai ficando de molho...
Pode ser que depois disto, surja uma solução mais viável. Que as pessoas exijam soluções mais sérias e com resultados, sob pena de, se não o fizermos, voltarmos a ver o nosso país a desaparecer, novamente, sob vagas de imigração.
Só há uma ressalva... o país não ficava vazio e todos os imigrantes ilegais poderiam, finalmente, legalizar a sua situação...
Às tantas, há males que vêm para bem...
Não é inacreditável que um Governo seja dissolvido por mau trabalho. Afinal, não é isso que se passa nas empresas? Não somos nós despedidos por não cumprirmos os objectivos?
Diz-se que quatro meses é muito pouco tempo para se dar provas de um bom serviço. Mas em quatro meses andou a trocar-se de secretários de Estado, de Ministros, a desdizerem-se ministros uns pelos outros, a criar instabilidade nas pessoas. E acima de tudo: medo.
Medo pelo falta de estabilidade, medo pela falta de segurança, medo pela falta de confiança.
Pode argumentar-se que na devida altura, a única alternativa de Jorge Sampaio era manter a proposta de Durão Barroso e aceitar o Governo. Pode pensar-se que se têm havido eleições antecipadas, que então este Governo venceria.
Moral da história: todos os caminhos vão dar a Roma. Mas Roma, na altura da queda do império.
Durante quanto mais tempo vamos viver esta situação de 'chove não molha'? Até novas eleições, três meses, até o novo Governo começar a exercer outro tanto. Até lá, o país vai ficando de molho...
Pode ser que depois disto, surja uma solução mais viável. Que as pessoas exijam soluções mais sérias e com resultados, sob pena de, se não o fizermos, voltarmos a ver o nosso país a desaparecer, novamente, sob vagas de imigração.
Só há uma ressalva... o país não ficava vazio e todos os imigrantes ilegais poderiam, finalmente, legalizar a sua situação...
Às tantas, há males que vêm para bem...
quarta-feira, dezembro 01, 2004
Acabou-se o Recreio
É favor voltar para a sala de aula e manter o silêncio, até chegar um responsável que possa continuar a dar a lição.
Obrigada.
Obrigada.
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