A hora de Verão não passa de uma cabala bem engendrada para nos por a trabalhar mais.
Chega às 7 da noite e o comum dos cidadãos que uma hora antes já devia estar a seguir pacatamente para o seu lar, olha pela janela, ainda vê luz e só pensa "nunca mais passa o tempo", e quando dá por si, são oito da noite.
Como me aconteceu a mim, por exemplo...
quinta-feira, março 30, 2006
sexta-feira, março 24, 2006
Mas também
A Sociedade Hiper Letrada Extremista Feminista de um país anglófono fartou-se de rir com a reindivicação das suas congéneres iletradas, mas apoiou-as em absoluto.
A sua reindivação é: se existe um hotmail, queremos uma hotfemale, e exigimos que corrijam o nome anterior que detestamos erros!
A sua reindivação é: se existe um hotmail, queremos uma hotfemale, e exigimos que corrijam o nome anterior que detestamos erros!
quinta-feira, março 23, 2006
Caminho das Estrelas
Alguém devia dizer ao cdt Jean Luc Pickard que o Caminho certo é ele usar farda e não andar aí vestido à paisana, com um aspecto primaveril que nao inspira nenhum respeito.
(eu)femi(ni)smos
As feministas iletradas de um país anglófono juntaram-se em protesto, a exigir igualdade de direitos:
se existe o hotmail, elas querem que exista o hotfemale.
se existe o hotmail, elas querem que exista o hotfemale.
terça-feira, março 21, 2006
Pois é pá!
Parece que a mega-tertúlia do conjunto azorrague músico-poético vai encerrar, se não encerrou já.
Pois é pena... Lá se vai mais uma das pérolas da nossa blogoesfera... Afundaram, finalmente, em 2006...
A essa malta só posso deixar esta mensagem: "we apologise for the inconvenience".
Pois é pena... Lá se vai mais uma das pérolas da nossa blogoesfera... Afundaram, finalmente, em 2006...
A essa malta só posso deixar esta mensagem: "we apologise for the inconvenience".
A infeliz incongruência
No Dia Mundial da Árvore, celebra-se o Dia Mundial da Poesia...
A menos que não se ande por aí a convencer as pessoas a comprar livros, para poupar as árvores, até pode ser que a coisa funcione...
Ou será o recurso estílisto-lírico de que a poesia está dentro de todos nós?
A menos que não se ande por aí a convencer as pessoas a comprar livros, para poupar as árvores, até pode ser que a coisa funcione...
Ou será o recurso estílisto-lírico de que a poesia está dentro de todos nós?
segunda-feira, março 20, 2006
Literatura de bordo
Há uns anos atrás, o fulano que lia nos transportes públicos era uma espécie de dandy intelectual, com tendência ao exebicionismo. Ler nos transportes públicos! Bah!
Nos dias que correm, já é bastante usual o português ler nos transportes públicos. Em podendo, senta-se, tira o seu livrinho e começa a ler, contente e alheado do que o rodeia.
Claro que há aqueles que estão sempre um passo à frente. Se a maioria lê o livrinho da moda, em português, os que estão um passo à frente já olham com desprezo para, por exemplo, o "anjos e demónios", ou qualquer outra obra de Dan Brown, e exibem, quando mais não seja, a última obra do escritor, em inglês, edição que ainda não existe em Portugal, ou outra obra qualquer numa língua estrangeira.
O que se está a tornar uma moda, no entanto, é o livro forrado. De repente, as pessoas trazem na sua malinha o seu exemplar, lindamente forrado, em papel de embrulho, de alguma cor fascinante, qual livro da escola.
Para poupar o livro, sem dúvida, mas nesta mente mal formada, surge sempre aquela ideia de que a pessoa que forra o livro, não quer que se saiba o que estão a ler. É sempre um bocadinho embaraçoso, na sala de literatura dos transportes públicos, em que até nem fica mal ler o Harry Potter, aparecer, por exemplo, com um livro da Danielle Steele, ou da Susana Tamaro. É-se logo excluído da comunidade.
Nos dias que correm, já é bastante usual o português ler nos transportes públicos. Em podendo, senta-se, tira o seu livrinho e começa a ler, contente e alheado do que o rodeia.
Claro que há aqueles que estão sempre um passo à frente. Se a maioria lê o livrinho da moda, em português, os que estão um passo à frente já olham com desprezo para, por exemplo, o "anjos e demónios", ou qualquer outra obra de Dan Brown, e exibem, quando mais não seja, a última obra do escritor, em inglês, edição que ainda não existe em Portugal, ou outra obra qualquer numa língua estrangeira.
O que se está a tornar uma moda, no entanto, é o livro forrado. De repente, as pessoas trazem na sua malinha o seu exemplar, lindamente forrado, em papel de embrulho, de alguma cor fascinante, qual livro da escola.
Para poupar o livro, sem dúvida, mas nesta mente mal formada, surge sempre aquela ideia de que a pessoa que forra o livro, não quer que se saiba o que estão a ler. É sempre um bocadinho embaraçoso, na sala de literatura dos transportes públicos, em que até nem fica mal ler o Harry Potter, aparecer, por exemplo, com um livro da Danielle Steele, ou da Susana Tamaro. É-se logo excluído da comunidade.
sexta-feira, março 17, 2006
Ora vejamos
Na Suíça falam-se três línguas e à partida, cada zona que fala uma não fala as outras, por isso estão num país poliglota sem falarem mais do que uma língua.
Será por isso que se entendem?
Será por isso que se entendem?
segunda-feira, março 13, 2006
O Olho-Vivo das Vizinhas
'Ora muito boa noite, caros telespectadores e caras telespectadoras, sejam bem vindos ao concurso: O Olho-Vivo das Vi-zi-nhas!'
(aplauso)
'Ora esta noite temos a D. Albertina do 3º-esquerdo no número 99, que espiou afincadamente a sua vizinha do 1º-direito, a dona Marina!'
(aplauso)
'Boa noite D. Albertina, é mesmo verdade que espiou a D. marina?'
'Boa noite, é verdade sim senhora, andei dia e noite, sem pregar olho, a saber a vida dela!'
'Muito bem! Então e diga-me, qual é a profissão da D. Marina?'
'Ora é secretária!'
'Vamos já ver isso... Boa noite, dona Marina... como tem passado?'
'Ora bem, muito boa noite, estou bem muito obrigada'
'Diga-me, D. Marina, é verdade que que é secretária?'
'É sim senhor...'
'Está Cerrrrtooo!'
(aplauso)
'Segunda questão D. Albertina. O que faz a D. Marina à noite?'
'Vai para a cama com o marido!'
'E como é que sabe?'
'Porque a ouço a dizer 'come-me, come-me, come-me''
'D. Marina, confirma-se?'
'Não. Eu nunca digo 'come-me, come-me, come-me''
'Ora vamos tirar a prova dos nove, fomos filmar a D. Marina à noite, em casa, com o marido para confirmaaaaaaaaaarrrrr!'
(aplauso)
(visionamento do filme)
(voz feminina da dizer 'come-me, come-me, come-me')
(expressão de D. Albertina, triufante)
(expressão de D. Marina espantada)
'Então, D. Marina, confirma-se... a senhora diz 'come-me, come-me, come-me''
'Aquela não sou eu... mas é o meu marido...'
'oooh, D. Albertina... acho que a senhora se enganou e perdeu. Andou a espiar mal a sua vizinha. Bom, a todos os que nos estiveram a ver, ficamos hoje por aqui, mas não percam amanhã, mais uma edição do O-lho Vi-vó das Vi-zi-nhas! Até amanhã'
(Aplauso)
(aplauso)
'Ora esta noite temos a D. Albertina do 3º-esquerdo no número 99, que espiou afincadamente a sua vizinha do 1º-direito, a dona Marina!'
(aplauso)
'Boa noite D. Albertina, é mesmo verdade que espiou a D. marina?'
'Boa noite, é verdade sim senhora, andei dia e noite, sem pregar olho, a saber a vida dela!'
'Muito bem! Então e diga-me, qual é a profissão da D. Marina?'
'Ora é secretária!'
'Vamos já ver isso... Boa noite, dona Marina... como tem passado?'
'Ora bem, muito boa noite, estou bem muito obrigada'
'Diga-me, D. Marina, é verdade que que é secretária?'
'É sim senhor...'
'Está Cerrrrtooo!'
(aplauso)
'Segunda questão D. Albertina. O que faz a D. Marina à noite?'
'Vai para a cama com o marido!'
'E como é que sabe?'
'Porque a ouço a dizer 'come-me, come-me, come-me''
'D. Marina, confirma-se?'
'Não. Eu nunca digo 'come-me, come-me, come-me''
'Ora vamos tirar a prova dos nove, fomos filmar a D. Marina à noite, em casa, com o marido para confirmaaaaaaaaaarrrrr!'
(aplauso)
(visionamento do filme)
(voz feminina da dizer 'come-me, come-me, come-me')
(expressão de D. Albertina, triufante)
(expressão de D. Marina espantada)
'Então, D. Marina, confirma-se... a senhora diz 'come-me, come-me, come-me''
'Aquela não sou eu... mas é o meu marido...'
'oooh, D. Albertina... acho que a senhora se enganou e perdeu. Andou a espiar mal a sua vizinha. Bom, a todos os que nos estiveram a ver, ficamos hoje por aqui, mas não percam amanhã, mais uma edição do O-lho Vi-vó das Vi-zi-nhas! Até amanhã'
(Aplauso)
sábado, março 11, 2006
domingo, março 05, 2006
Estender a mão
Nem sempre ajuda. Às vezes assaltam-me sentimentos de culpa sobre situações que em nada me dizem respeito.
Quando olho em redor e vejo a miséria em que caímos diariamente, algumas vezes de maneira irreversível, assusta-me perceber que não tenho como ajudar. Mais do que as mãos atadas, é a falta de poder.
Há uns anos atrás, a vida não parecia tão difícil. Parecia que conseguíamos sempre dar a volta, e que nada nos ia deitar abaixo.
Mas agora, a vida parece ter levado a melhor. E nós? Como vamos nós dar a volta à vida?
De que forma posso eu estender a mão e tentar ajudar?
Quando olho em redor e vejo a miséria em que caímos diariamente, algumas vezes de maneira irreversível, assusta-me perceber que não tenho como ajudar. Mais do que as mãos atadas, é a falta de poder.
Há uns anos atrás, a vida não parecia tão difícil. Parecia que conseguíamos sempre dar a volta, e que nada nos ia deitar abaixo.
Mas agora, a vida parece ter levado a melhor. E nós? Como vamos nós dar a volta à vida?
De que forma posso eu estender a mão e tentar ajudar?
Subscrever:
Mensagens (Atom)