BOM ANO
Plenos Poderes
A puro sol escribo, a plena calle,
a pleno mar, en donde puedo canto,
sólo la noche errante me detiene
pero en su interrupción recojo espacio,
recojo sombra para mucho tiempo.
El trigo negro de la noche crece
mientras mis ojos miden la pradera
y así de sol a sol hago las llaves:
busco en la oscuridad las cerraduras
y voy abriendo al mar las puertas rota
hasta llenar armarios con espuma.
Y no me canso de ir y de volver;
no me para la muerte con su piedra,
no me canso de ser y de no ser.
A veces me pregunto si de donde
si de padre o de madre o cordillera
heredé los deberes minerales,
los hilos de un océano encendido
y sé que sigo y sigo porque sigo
y canto porque canto y porque canto.
No tiene explicación lo que acontece
cuando cierro los ojos y circulo
como entre dos canales submarinos,
uno a morir me lleva en su ramaje
y el otro canta para que yo cante.
Así pues de no ser estoy compuesto
y como el mar asalta el arrecife
con cápsulas saladas de blancura
y retrata la piedra con la ola,
así lo que en la muerte me rodea
abre en mí la ventana de la vida
y en pleno paroxismo estoy durmiendo.
A plena luz camino por la sombra.
Pablo Neruda
sábado, dezembro 31, 2005
domingo, dezembro 25, 2005
sábado, dezembro 24, 2005
FELIZ NATAL
Recebi esta mensagem de Natal:
"Bom Natal e um bom ano! Um pouco cedo, eu sei, mas como conheço montes de gente rica e sexy, pensei em começar pelos marrecos, feio, tinhosos e com mau feitio... Beijos".
Nada a fazer... foram dos meus votos preferidos!
Feliz Natal a todos!
"Bom Natal e um bom ano! Um pouco cedo, eu sei, mas como conheço montes de gente rica e sexy, pensei em começar pelos marrecos, feio, tinhosos e com mau feitio... Beijos".
Nada a fazer... foram dos meus votos preferidos!
Feliz Natal a todos!
sábado, dezembro 17, 2005
É Natal
com os irritantes anúncios da época, em que os meninos fazem vozinhas ainda mais meninas para cativar outros meninos a pedir aos pais natal aquele brinquedo, mais as alusões à época, para que já não há paciência.
com as malvadas corridas para as compras e as pressas e a quantidade de gente que enche as lojas mais a sua prole guinchona.
com as promoções de natal, o peru e o bacalhau a preços aliciantes, a pressão das compras.
com as lembranças de última hora pelos mais necessitados, os discursos de boas festas, que este ano são acompanhados com campanhas eleitorais.
Nunca mais acaba o carnaval
com as malvadas corridas para as compras e as pressas e a quantidade de gente que enche as lojas mais a sua prole guinchona.
com as promoções de natal, o peru e o bacalhau a preços aliciantes, a pressão das compras.
com as lembranças de última hora pelos mais necessitados, os discursos de boas festas, que este ano são acompanhados com campanhas eleitorais.
Nunca mais acaba o carnaval
domingo, dezembro 11, 2005
Rumo incerto
Já não é a primeira pessoa que conheço que testemunhou o acidente da passada quinta-feira na Av. 24 de Julho.
Tão pouco é a primeira pessoa nos seus 25 anos que subitamente pôs em causa a sua despreocupação com a vida.
Não é suposto alguém pensar que pode acontecer alguma coisa, só porque saiu uma noite para beber um copo.
É daquelas situações que não se explica. Da mesma maneira que não se explica a alguém daquela idade, porque razão aconteceu. Não há explicações. Não há justificativas.
Tão pouco é a primeira pessoa nos seus 25 anos que subitamente pôs em causa a sua despreocupação com a vida.
Não é suposto alguém pensar que pode acontecer alguma coisa, só porque saiu uma noite para beber um copo.
É daquelas situações que não se explica. Da mesma maneira que não se explica a alguém daquela idade, porque razão aconteceu. Não há explicações. Não há justificativas.
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