Com a mudança para a hora de Verão, devia mudar-se também para uma hora mais tarde, todos os horários.
Com a mudança para a hora de Verão, deveria ser permitido, pelo menos na primeira semana do novo horário, que se chegasse uma hora mais tarde ao emprego, para poder repor a hora de sono perdido e toda a perturbação que causa ao organismo.
A mudança para a hora de Verão é prejudicial à saúde, na medida em que não só rouba uma hora de sono, como ainda obriga a levantar uma hora mais cedo. Se não, consideremos o seguinte: quando dantes nos obrigávamos a levantar às sete, agora esforçamo-nos por levantar às seis.
Os dorminhocos deste mundo deviam ter direito a manter a sua hora, não obstante os horários, saindo uma hora mais tarde dos empregos, se tal fosse necessário (muitos há que já saem, quer haja hora de Verão ou de Inverno).
Pelos direitos dos dorminhocos!
quarta-feira, março 30, 2005
sexta-feira, março 25, 2005
Sexta Feira Santa
Este é o único verdadeiro feriado que graças a Deus calha sempre a uma sexta feira.
segunda-feira, março 21, 2005
Con(e)du(ca)ção
Não tenho bem a certeza se o problema das estradas se resolve com um novo código. Porque em Portugal, a vergonha não é roubar, é ser apanhado. Por isso mesmo, o cometer a infracção não é grave, o que é grave é ser apanhado.
Pergunto-me se em vez de se investir num novo código da estrada, não será de investir em aulas de civismo a partir de tenra idade. Principalmente numa sociedade onde cada vez menos as pessoas têm noção das regras de estar com os outros.
Isso vê-se em todo o lado, na forma como andam na rua, aos encontrões, como passam à frente dos outros nos transportes públicos, no modo como nos tratamos uns aos outros. Cada vez menos vamos tendo a noção de que vivemos com outros. Cada vez mais só olhamos para o nosso umbigo.
A verdadeira forma de obrigar as pessoas a terem noção das barbaridades que fazem, seja ao volante, seja na rua, seja no emprego, seja onde for, não passa por regras punitivas, até porque, como já todos experimentámos, a maioria está a marimbar-se para isso.
Passa pela educação.
E nesta sociedade, vive-se das aparências, arranja-se um sotaquezito barato e tenta fazer-se passar por pessoa fina. Basta olhar para a Quinta das Celebridades, qualquer uma das suas versões, para ver do que é feito o jet-set. Mas aos olhos dos ignorantes e pouco brilhantes portuguezinhos, aquilo é que é ser importante.
Se nas escolas primárias houver o cuidado de dar a conhecer a diferença entre educação e novo riquismo, talvez comece a haver uma mudança positiva no nosso país.
Pergunto-me se em vez de se investir num novo código da estrada, não será de investir em aulas de civismo a partir de tenra idade. Principalmente numa sociedade onde cada vez menos as pessoas têm noção das regras de estar com os outros.
Isso vê-se em todo o lado, na forma como andam na rua, aos encontrões, como passam à frente dos outros nos transportes públicos, no modo como nos tratamos uns aos outros. Cada vez menos vamos tendo a noção de que vivemos com outros. Cada vez mais só olhamos para o nosso umbigo.
A verdadeira forma de obrigar as pessoas a terem noção das barbaridades que fazem, seja ao volante, seja na rua, seja no emprego, seja onde for, não passa por regras punitivas, até porque, como já todos experimentámos, a maioria está a marimbar-se para isso.
Passa pela educação.
E nesta sociedade, vive-se das aparências, arranja-se um sotaquezito barato e tenta fazer-se passar por pessoa fina. Basta olhar para a Quinta das Celebridades, qualquer uma das suas versões, para ver do que é feito o jet-set. Mas aos olhos dos ignorantes e pouco brilhantes portuguezinhos, aquilo é que é ser importante.
Se nas escolas primárias houver o cuidado de dar a conhecer a diferença entre educação e novo riquismo, talvez comece a haver uma mudança positiva no nosso país.
terça-feira, março 15, 2005
Esta Lisboa que eu amo
O tempo não mudou, mas o gajo lá voltou... e pelos vistos já cá andava desde sábado, sem ter passado cavaco a ninguém...
Claro que não passava cavaco... bem vistas as coisas, depois de toda a celeuma, a última coisa que ele ia passar era cavaco...
E num outro ponto da cidade, a vida lá vai recomeçando a ganhar contornos de alguma coisa. Ninguém sabe bem ao certo de quê, que isto não anda pelos ajustes e para evitar grandes conjecturas, acho que estamos perante outros que também não passam cavaco a ninguém...
Mas fico contente. As coisas começam a mexer. Só é pena não chover, para ver se se retoma a rotina... ou se a rotina é retoma.. se a retoma da rotina não passa cavaco...
Claro que não passava cavaco... bem vistas as coisas, depois de toda a celeuma, a última coisa que ele ia passar era cavaco...
E num outro ponto da cidade, a vida lá vai recomeçando a ganhar contornos de alguma coisa. Ninguém sabe bem ao certo de quê, que isto não anda pelos ajustes e para evitar grandes conjecturas, acho que estamos perante outros que também não passam cavaco a ninguém...
Mas fico contente. As coisas começam a mexer. Só é pena não chover, para ver se se retoma a rotina... ou se a rotina é retoma.. se a retoma da rotina não passa cavaco...
sexta-feira, março 11, 2005
Dia Internacional da Mulher
Disse a inglesa: Virei-me para o meu marido e perguntei-lhe 'queres comida? Fá-la tu!' No primeiro dia não vi nada. No segundo dia não vi nada. No terceiro dia comecei a ver uns ovos mexidos, umas batatas, olha, agora é ele que cozinha e melhor que eu!
Disse a francesa: Pois eu irritei-me e disse ao meu marido 'queres roupa lavada e passada? Trata tu disso!'No primeiro dia não vi nada. No segundo dia não vi nada. No terceiro dia comecei a ver umas cuecas e umas meias, agora é ele quem trata da sua roupinha to-da!
Disse a portuguesa: Ah, mas eu disse assim ao meu: 'queres comidinha? Queres roupinha lavada e passada?! Pois faz tu tudo!' No primeiro dia não vi nada. No segundo dia não vi nada. No terceiro dia comecei a ver um bocadinho do olhos esquerdo...'
Não é para rir. É para reflectir muito seriamente.
Disse a francesa: Pois eu irritei-me e disse ao meu marido 'queres roupa lavada e passada? Trata tu disso!'No primeiro dia não vi nada. No segundo dia não vi nada. No terceiro dia comecei a ver umas cuecas e umas meias, agora é ele quem trata da sua roupinha to-da!
Disse a portuguesa: Ah, mas eu disse assim ao meu: 'queres comidinha? Queres roupinha lavada e passada?! Pois faz tu tudo!' No primeiro dia não vi nada. No segundo dia não vi nada. No terceiro dia comecei a ver um bocadinho do olhos esquerdo...'
Não é para rir. É para reflectir muito seriamente.
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